sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Em qual inferno estaremos agora??!


Inferno: é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias, representando a morada dos mortos, ou lugar de grande sofrimento e de condenação. A origem do termo é latina: infernum, que significa "as profundezas" ou o "mundo inferior".

Em todas religiões, ceitas, crenças,mitologia, na poesia, todos eles acham várias definições e acreditam em uma concepção diferente de inferno. Mas será que cada uma delas adequa esse modelo de acordo com o que quer acreditar ou então pregar p/ que os outros tenham medo de ir para esse lugar tão temido e mal visto aos olhos do ser humano. Será que os animais temem um inferno???
A questão é, todos temos infernos diferentes, não importa sua religião ou crença, o de meu irmão, o meu ou o inferno de outrem nunca serão iguais, um simples dia de sol quente pode ser considerado um inferno na terra, mas quem garante que o próprio inferno não é aqui, p/ saber como você agiria tratando as outras pessoas que dividem esse mesmo lugar contigo?
Qual diferença de nome,será que importa como alguém chama esse destemido lugar obscuro?
E Dante o que acharia se estivesse aqui,será que mudaria seu inferno agora?
Como é possível saber quem está certo e quem é o mentiroso?
Mentira?
Quem disse que são mentiras?
Verdades?
Quem provará ao mundo que tudo é verdade?
Talvez a palavra inferno traga sofrimento, quiçá alívio p/ alguns, sua definição ainda é uma das coisas mais estranhas e contraditórias, mas sabe-se de uma coisa, desde os descrentes, os fanáticos religiosos [não importa a religião ou credo],até o mais simples dos seres humanos tendem a teme-lo, nem que seja por um segundo apenas esse lugar desconhecido, mesmo que inconscientemente, será mesmo necessário tudo isto, ou é apenas uma provação de convivência e tratamento p/ com o próximo e com o mundo onde se vive, se é que já não estamos no próprio inferno.
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Beije minha face, sinta minha alma, perca a razão,olhe com meus olhos e saberás como é horrível o mundo que enxergo a minha volta!
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Bis Balde.
Be!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Putrefatos resquícios de memória doce...

























Incerto contexto de que dos lábios já saíram palavras doces uma vez, vez essa que se foi sem saber direito quando ou como. Procuras ainda saber força a memória para que tal lembrança volte, mas a inquietude que lhe atormenta a alma ainda reside ali. Deixa partir ouve uma voz suave sussurrando-lhe de mansinho, maldita voz, voz essa familiar, como ousas voltar, vá embora, saia agora, como se permite pensar ainda dessa forma? Já fostes mais agradável, repete, de que me adianta ser agradável se isso me magoa mais ainda? Palavras alegres sempre soaram de ti, mesmo diante a tristeza nunca as mostraste antes, pouco me importa agora, não é mais o mesmo motivo aparente, mas no fundo reflete a ele, já disse, pouco importa, deixa-me em paz, como pode profanar tais letras assim? Não as profano saem suaves límpidas e brilhantes num lindo tom vermelho que é o que colore minha alma.

20/11/07
21:50h
Be!

sábado, 17 de novembro de 2007

A espera...

















Abriu os olhos, olhou p/ o teto desenhado pelas formas da luz que escapava pela luminária empoeirada e disse p/ si: hoje não. Um silêncio a tomava enquanto brincava de desenhar no vácuo acompanhando os desenhos na madeira de tinta amarelada do forro, cansou, então seguiu a rotina de contar tudo a sua volta antes de se levantar, - sim o forro ainda tem a mesma quantidade de madeira, os tacos de madeira do chão ainda continuam ali -apaga a luz e continua por mais alguns minutos na cama só observando as frestas de luz que entra pela veneziana semi aberta, escuta os arranhões na porta e espera que entre, entrou como se caminhasse em nuvens sem nenhum barulho, chegou perto da cama sentou-se ao lado e apenas fez “miau” foi correspondido a altura, ali ficaram por longos minutos a espera da coragem para que tudo não se repetisse novamente como antes.

Adeus















Passa pelos ossos invade a carne
Devolve ao cérebro como um raio
A pele já não importa mais
O resíduo da alma evaporou-se
Cores pintadas de uma sombra existente
Dominada pela escuridão de uma luz q se apagou a séculos
Deixando p/ trás o que um dia foi um tudo
Tudo que acabou quando abriu os olhos e viu apenas dor.

Be!